Arte Atual Festival - Coisas Sem Nomes
Julia Lima


 

Tudo que não invento é falso. (Manoel de Barros)

A moldura é construída pelo intérprete.

As lacunas vão sempre existir.

O mundo é maior do que conseguimos dizer.

A horizontalidade é seletiva.

As imagens existem.

Até o inesperado é planejado.

Não somos um grupo.

A resistência é um ato colaborativo.

A igualdade é um princípio.

É uma espécie de competição.

Regras são feitas para serem quebradas.

As coisas não são assim.

Violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma. A subversão foi comprada.

Não existe contaminação.

Ambos são uma forma de descrever (equivocadamente) a realidade. O conflito faz parte.

Pensar não é responder.

Como podemos acreditar nelas?

A docilidade feminina é um mito.

Viver é muito perigoso.

por Julia Lima

Vai ter de um jeito ou de outro.

Não é obra, mas é institucional.

A intensidade mobiliza.

Todo mundo tem a oportunidade de fazer uma obra desde que faça muito. Precisamos falar sobre Kevin.

Esse essezinho faz diferença.

Mas o que é um segredo?

As coisas não ficam ditas.

Olhem a lista de impedimentos.

Não tem gênero, serventia, identidade, categoria ou padrão. Curador e artista: cúmplices.

Os textos estão sendo produzidos.

Deveria se chamar limite expositivo.

Todos estão cientes.

A artista optou por não inserir nada.

Não sei, não.