O texto “Um compromisso com o ‘sim’” é um desdobramento da pesquisa de Regina Parra, iniciada em 2009 durante seus estudos no mestrado. Orientada pela crítica e curadora Lisette Lagnado, a artista se debruçou sobre questões como a hospitalidade e o convívio com o outro a partir dos movimentos migratórios que acontecem hoje. Essas reflexões críticas também estão presentes no trabalho da artista por meios diversos como a pintura, o vídeo e a instalação.
[+]O blog do Instituto Tomie Ohtake compartilhou entre os anos de 2015 e 2018 as experiências e pesquisas do Núcleo de Pesquisa e Curadoria e do Núcleo de Cultura e Participação. Entrevistas, referências bibliográficas, publicações, textos escritos por artistas, críticos, curadores e pesquisadores das mais diversas áreas, relatos críticos sobre exposições, seminários, ações culturais e processos de mediações estão à sua disposição para consulta. Esperamos que estes conteúdos contribuam e adensem a multiplicidade de perspectivas que atravessam a pesquisa e a prática no amplo campo das artes e da cultura.
Em residência artística no México, Cadu relata as “metamorfoses de espírito” pelas quais passou. Os trechos que constituem este texto são provenientes de relatos pessoais, experiências íntimas e impressões rotineiras do artista em suas deambulações em torno de si. O texto, em linguagem poética e sensível, é um convite para seguir viagem junto ao artista.
[+]Julia Lima da Curadoria do Instituto Tomie Ohtake relata o processo de pesquisa e preparação do núcleo para a exposição 'Frida Kahlo - Conexões entre mulheres surrealistas no México'.
[+]O texto de Noemi Smolik, traduzido por Jorge Menna Barreto, foi originalmente publicado pela Revista PARKETT em 1995. Noemi aborda apontamentos sobre a noção de espanto no trabalho do artista alemão Andreas Slominski. Diante da demanda de criação de um artigo sobre Andreas, a autora teve contato com o artista e se envolveu em seu processo de criação. Partindo da solicitação de objetos e da realização de tarefas, o artista propõe a vivência de armadilhas que geram um genuíno espanto. Por fim, Naomi investiga meandros da ideia de espanto e de seu potencial pedagógico, no sentido de que o desterro daquilo que causa assombro culmina em uma vontade de envolvimento cada vez maior.
[+]A exposição da banalidade, em cartaz no Instituto Tomie Ohtake até o dia 6 de março, toma emprestado seu nome da clássica tratadística do século XV. Em uma espécie de conjunto de ensaios sobre o senso comum e a superfície das coisas, Ana Elisa Egreja, Julia Kater e Cabelo – por meio de pinturas, serigrafias, instalações e vídeos – associam e discutem a frivolidade, a futilidade, o mau gosto, a tolice, o que passa despercebido, a delicadeza, o pequeno e o ordinário.
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Frida Kahlo inventou a si mesma em suas pinturas. Incorporou uma multidão de personagens: a entusiasta das tradições mexicanas; ora exaltando a comunista, feminista e revolucionária; ora representando as limitações do seu corpo. Assim, atuou como uma espécie de farol, traçando conexões poéticas entre artistas, mexicanas e estrangeiras, como Remedios Varo, Kati Horna, Bridget Tichenor. O curso Frida Kahlo – conexões entre mulheres surrealistas no México propôs leituras críticas acerca dos trabalhos das artistas presentes na mostra, problematizando seus percursos poéticos e contextualizando-os nos processos culturais e artísticos mexicanos. O Instituto Tomie Ohtake disponibiliza relatos críticos sobre as aulas de Galciani Neves, Paulo Miyada e Patricia Mayayo, ministradas durante o curso em novembro de 2015.
[+]Esta publicação propõe questões a partir da exposição Frida Kahlo – conexões entre mulheres surrealistas no México e segue o mesmo ideal ao buscar contribuir com educadores no trabalho que realizam com crianças e jovens, despertando seu interesse por uma investigação pessoal acerca da subjetividade própria da arte, capaz de nos levar ao entendimento mais amplo do mundo e de nós mesmos.
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