O Instituto Tomie Ohtake, por meio do projeto Diálogos Poéticos e Educacionais com a Arte Contemporânea, convidou profissionais da arquitetura, produção cultural, artes, educação para conversar e trocar experiências sobre direito à cidade, acesso à cultura e protagonismo juvenil.
O resultado é esta publicação pedagógica audiovisual para educadores e professores, que reúne conversas e ações sobre o espaço público, composto por dois vídeos: Elucidário e Pontos de fuga. Buscou-se aqui refletir sobre pontos de partidas norteadores para projetos pedagógicos que buscam construir relações entre os jovens e a cidade.
Elucidário, segundo o dicionário Houaiss, “é uma publicação que esclarece ou elucida questões ininteligíveis ou pouco claras”. Desta forma, este é um material que propõe uma série de reflexões sobre cidade, acesso, colaboração, participação, juventude, cultura, arte e espaço público. Fruto de uma longa conversa com arquitetos, artistas visuais, educadores, pensadores e produtores culturais, estes diversos olhares são um convite para discussões em grupos e podem ser utilizados como disparadores de debates sobre coletividade e convivência.
Pontos de fuga são pequenos vídeos, que por meio de intervenções/ações/instruções no espaço público convidam seus espectadores a participar de experiências coletivas de exploração e investigação de contextos específicos. A cidade se configura, aqui, como um laboratório de experimentos sociais de resultados imprevisíveis. Enquanto o Elucidário é um estímulo à reflexão, Pontos de fuga é um convite à ação consciente no espaço público.
Com esta produção, o Instituto Tomie Ohtake busca criar espaços e redes para discussões, debates e reflexões acerca do espaço público.
ENTREVISTADOS
Auana Diniz, Educadora do projeto “Diálogos Poéticos e Educacionais com a Arte Contemporânea” e Sócia-fundadora da Colchete Projetos Culturais.
Gabriela Aidar, Coordenadora dos Programas Educativos Inclusivos – Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Gilberto Vieira, Produtor cultural independente e colaborador do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro.
Guilherme Teixeira, Coordenador Artístico Pedagógico – Programa Fábricas de Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo – Poiesis
Luis Soares, Coordenador de Projetos – Instituto Tomie Ohtake
Nahama Baldo, Educadora do projeto Diálogos Poéticos e Educacionais com a Arte Contemporânea.
Raphael Amaral, Arquiteto, urbanista e professor.
PONTOS DE FUGA
Coletivos
Trupe Sinhá Zózima é um grupo brasileiro de teatro. O ônibus (Omnibus: para todos) é o lugar onde a trupe tece um teatro do encontro sem fronteiras. (Anderson Maurício, Cleide Amorim, Junior Docini, Maria de Alencar, Priscila Reis, Tatiane Lustoza e Tatiana Nunes Muniz)
NME (antes, Nova Música Eletroacústica) é um espaço itinerante de fomento à música experimental. (Julia Teles, Luis Felipe Labaki e Tiago de Mello)
Agência de Viagens Espaciais - AVE promove programas públicos, exposições, ações formativas e laboratórios artístico-pedagógicos em torno do livro de arte e do livro artístico. (Valquiria Prates e Valéria Gobato)
OCUPEACIDADE surgiu em SP em 2006 como uma proposta de unir pessoas interessadas em produzir coletivamente ações artísticas nos diversos espaços da cidade. (Carlos Serejo, Carlos Vianna, Jeff Lemes, Julia Moraes, Luana Minari, Sebastião Oliveira Neto e Toco na escuta)
Coletivo Cartográfico é um coletivo de dança contemporânea que investiga a criação de cartografias impermanentes, que ocorrem na relação direta com as situações propostas pela existência. (Carolina Nóbrega, Fabiane Carneiro e Monica Lopes.
Convênio: FUMCAD, CMDCA, Prefeitura de São Paulo
Patrocínio: Alpargatas, Banco Fator, CCR