De 19 de novembro a 05 de fevereiro de 2023.
De terça a domingo, das 11h às 20h. Entrada franca.
EXPOSIÇÃO DO 8º PRÊMIO ARTES TOMIE OHTAKE
O Instituto Tomie Ohtake tem o prazer de anunciar a abertura da exposição do 8º PRÊMIO ARTES TOMIE OHTAKE, que reúne trabalhos de 10 artistas, grupo selecionado a partir das 1.898 inscrições recebidas, provenientes de 25 estados brasileiros e do Distrito Federal.
O público pode conferir as obras de Clara Moreira - Recife, PE; Guilhermina Augusti - Rio de Janeiro, RJ; Jasi Pereira - Salvador, BA; Josi - Itamarandiba, MG; Marjô Mizumoto - São Paulo, SP; Maria José Batista - Belém, PA; Moara Tupinambá - Belém, PA; Panamby - Raposa, MA; Terroristas del Amor - Fortaleza, CE; e Vulcanica Pokaropa - Presidente Bernardes, SP.
A seleção coube ao júri formado por Aline Albuquerque, Júlia Cavazzini, Horrana de Kássia Santoz, Priscyla Gomes, Renata Bittencourt, Rita Vênus e Sallisa Rosa. Cada artista recebeu a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para despesas relacionadas à produção e transporte das obras, além de acompanhamento do júri por meio de conversas on-line, visando o enriquecimento e o aperfeiçoamento de suas pesquisas e práticas, evidenciando o caráter formativo da premiação. A oitava edição se completa com a publicação de um catálogo impresso com as obras presentes na mostra.
Foram aceitas inscrições de artistas a partir dos 18 anos, desde que fossem brasileiras ou estrangeiras residentes no Brasil há pelo menos dois anos a contar da data da inscrição. Como em todas as edições, as inscrições foram gratuitas e podiam ser individuais ou de coletivos, desde que as pessoas cumprissem os requisitos do edital, disponibilizado na página de inscrição. Artistas em início de carreira ou ainda que ainda não se inserem no sistema das artes e cultura, com marcadores sociais não privilegiados, tiveram atenção especial do júri à sua produção.
Clara Moreira
Recife, PE
(crédito da imagem: Clara Moreira)
Guilhermina Augusti
Rio de Janeiro, RJ
(crédito da imagem: Guilhermina Augusti)
Jasi Pereira
Salvador, BA
(crédito da imagem: Jasi Pereira)Josi
Itamarandiba, MG
(crédito da imagem: Josi)
Marjô Mizumoto
São Paulo, SP
(crédito da imagem: Filipe Berndt)
Maria José Batista
Belém, PA
(crédito da imagem: Maria José Batista)
Moara Tupinambá
Belém, PA
(crédito da imagem: Moara Tupinambá)
Panamby
Raposa, MA
(crédito da imagem: Panamby)
Terroristas del Amor
Fortaleza, CE
(crédito da imagem: Terroristas del Amor)
Vulcanica Pokaropa
Presidente Bernardes, SP
(crédito da imagem: Vulcanica Pokaropa)
Realizado desde 2009, o prêmio promove em 2022 uma edição especial voltada exclusivamente a artistas mulheres, buscando reconhecer trajetórias e potencialidades, respondendo à falta de visibilidade historicamente conferida a essas produções.
Sobre o júri
Aline Albuquerque
Vive e trabalha em Fortaleza. Tem graduação em Artes Plásticas pela Unicamp, mestrado em artes pela Universidade Federal do Ceará. É mãe, artista visual, professora, ativista e pesquisadora do Laboratório Artes e Micropolíticas Urbanas (LAMUR- UFC). Sua produção compreende temas relacionados à arte e política, arte e educação, ativismo, processos de criação coletivos e colaborativos, micropolíticas urbanas. Atualmente coordena o Laboratório de Artes Visuais da Escola de Formação e Criação do Ceará - Porto Iracema das Artes.
Horrana de Kássia Santoz
Possui graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo (2011). Atua desde 2007 no desenvolvimento de novas práticas educativas em museus e espaços culturais, como, arte-educadora, mediadora, pesquisadora, assistente de produção e assistente de curadoria. Integrou o programa Fábricas de Cultura, entre 2013 até 2017, como assistente artístico-pedagógico e supervisora artístico-pedagógico. De 2017 a 2021, atuou no núcleo de Mediação e Programas Públicos do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) organizando a programação de cursos do MASP Escola, além de ser curadora da sala de vídeos do MASP, entre 2018 e 2020. Foi júri na 11a edição da Mostra 3M de Arte, tema "Cor.Calor.Valor". Como Curadora de Pesquisa e Ação Transdisciplinar Coleção Ivani e Jorge Yunes, é responsável pela programação pública da Pinacoteca de São Paulo e do desenvolvimento de projetos transdisciplinares, como o programa de comissionamento artístico "Atos modernos", entre outros.
Júlia Cavazzini
É artista, educadora e curadora assistente no Instituto Tomie Ohtake. Trabalha com arte educação desde 2012 em instituições culturais como Fundação Bienal, MASP e SESC. Coordenou grupos de estudos com artistas e educadores no Instituto Tomie Ohtake (Espaço Ativo) e no Instituto Adelina (Neblina). Fez parte da coordenação da plataforma de entrevistas 60'3" e trabalhou como tutora no curso de formação Arte Aplicada à Sociedade da Uberbau. Atualmente é curadora da 6ª edição do projeto Arte e Sabor e coordena o educativo da 11ª Mostra 3M.
Priscyla Gomes
Curadora e pesquisadora em artes e arquitetura, é graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde também concluiu seu mestrado. Atualmente, é curadora sênior do Instituto Tomie Ohtake e doutoranda em Estética, Historiografia e Crítica na Universidade de São Paulo. Curou diversas mostras e ministrou cursos no MASP, no Museu da Casa Brasileira (MCB) e no Instituto Tomie Ohtake. Em 2020, recebeu o Prêmio Jabuti na categoria "Artes" pela participação no livro AI-5 50 Anos: Ainda Não Terminou de Acabar.
Renata Bittencourt
É gestora cultural e é responsável pela área de Educação do Instituto Moreira Salles - IMS. É historiadora da arte tendo desenvolvido pesquisas de mestrado e doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), investigando a representação do negro. Atuou no Itaú Cultural; na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo; como Secretária da Cidadania e da Diversidade do Ministério da Cultura (MinC); como Diretora de Processos Museais no Instituto Brasileiro de Museus (Ibram - MinC); e como Diretora Executiva do Instituto Inhotim. Foi contemplada pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) e pela Fulbright.
Rita Vênus
Curadora de artes visuais e cinema. É assistente de curadoria na Oficina Brennand e curadora do XIV Festival Janela Internacional de Cinema do Recife. Aos sábados, é cartomante.
Sallisa Rosa
É natural de Goiânia - Goiás, atualmente vive no Rio de Janeiro. Atua com a arte como caminho e experiências intuitivas, ficção, território e natureza, sua prática circula entre fotografia e vídeo, mas também instalações e obras participativas. A sua primeira exposição individual acontece em novembro de 2021 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, MAM. O trabalho de Sallisa foi destaque na Trienal do SESC em Sorocaba (2021), na exposição Histórias feministas: artistas após 2000 no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP) (2019), VAIVEM, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro (CCBB) (2019), na Bienal do Barro, Caruaru (2019), Estratégias do Feminino, Farol Santander, Porto Alegre (2019), Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2019) e Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR) (2017). Indicada ao Prêmio PIPA 2020.
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