De 08 de junho a 09 de julho de 2023
Solar da Beira
Boulevard Castilhos França, 120
terça – sexta, 8h – 17h
sábado e domingo, 8h – 14h
TOMIE OHTAKE DANÇANTE
Exposição que celebrou os 20 anos de fundação do Instituto Tomie Ohtake chega à região Norte do país. A primeira parada da itinerância acontece em Belém (PA), no Solar da Beira, situado no Complexo Ver-o-Peso, entre os dias 08 de junho e 09 de julho de 2023.
Tomie Ohtake Dançante, exposição comemorativa dos 20 anos do Instituto Tomie Ohtake, chega aà Belém trazendo novos olhares para a obra de Tomie Ohtake, nesta itinerância realizada com o patrocínio do Instituto Cultural Vale. Oficinas com o coreógrafo Eduardo Fukushima e apresentação de dança com a coreógrafa paraense Waldete Brito completam a programação.
Em Tomie Ohtake Dançante, os curadores Paulo Miyada e Priscyla Gomes investigam se a pintura dança, ou se é possível dançar com a pintura. “Palavras como movimento, gesto, matéria, ritmo, corpo, espaço, deslocamento, partitura e coreografia, antes mesmo de serem articuladas em uma sentença verbal, misturavam-se na hipótese de que na obra de Tomie Ohtake se dança, de que Tomie é dançante”.
Para preparar a exposição, que ficou em cartaz até março deste ano na sede do Instituto, em São Paulo, os curadores conversaram ao longo de um1 ano com coreógrafos e coreógrafas de perfis e trajetórias diversos, capazes de imergir na produção plástica de Tomie Ohtake. Neste período, os convidados conceberam obras em diálogo com a biografia e a produção de Tomie e realizaram ensaios abertos na casa-ateliê da artista, compartilhando os respectivos processos com o público.
A mostra, que agora chega aà Belém, traz um recorte de obras da artista, divididao em três núcleos (rasgos e combinações, tatear a matéria, planos e profundidades) com pinturas, gravuras, estudos, maquetes e ainda um documentário inédito dedicado a contar parte dos espetáculos produzidos por esse encontro entre dança e pintura realizado pelos coreógrafos: Allyson Amaral, Cassi Abranches, Davi Pontes, Eduardo Fukushima e Bia Sano, Emilie Sugai e Rodrigo Pederneiras.
Confira a publicação clicando na imagem:
Para Belém, o Instituto Tomie Ohtake leva o bailarino e coreógrafo Eduardo Fukushima, que propõe um laboratório de criação em dança e práticas corporais relacionado ao universo de criação de Tomie. Serão cinco dias de oficina para interessados pelas artes do corpo, dança, teatro e performance, podendo ser profissionais e não profissionais, mas curiosos e entusiastas desse universo, e resultará em duas ativações do espaço da exposição no Solar da Beira com os participantes.
Sobre Eduardo Fukushima
Coreógrafo, dançarino, professor, preparador corporal e dramaturgista. Bacharel em dança pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e pós-graduado/especialista em Estudos Contemporâneos de Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). É pesquisador em técnicas corporais chinesas e japonesas, tendo se especializado em Taiwan e no Japão. Dentre suas principais criações estão: Entre Contenções (2008); Como superar o grande cansaço? (2010); Homem Torto (2013); Oxóssi para/com Denilto Gomes (2017); Imagine (2019); Título em Suspensão (2017); Diário de Movimento (2020); Silêncio (2020), Cantos (2021) e O Que mancha (2021). Vem colaborando há mais de 10 anos com as artistas Beatriz Sano, Júlia Rocha e Isabel R. Monteiro. Seus trabalhos têm circulado pelo Brasil, América do Sul, Europa e Ásia, e vem ministrando workshops em diversos países. Foi contemplado por prêmios como APCA (2020), Denilto Gomes (2014), Rolex Arts Mentor & Protégé Arts Initiative (2012-2013) e Rumos Dança Itaú Cultural (2009-2010).
Sobre Waldete Brito
Intérprete-criadora, diretora artística, coreógrafa e pesquisadora de dança contemporânea. Fundadora e diretora da Cia. Experimental de Dança Waldete Brito, desde 1998. Diretora artística e coreógrafa do Grupo Coreográfico da UFPA. Possui doutorado e mestrado em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Graduada em Educação Física pela Escola Superior de Educação Física - ESEFPA. Professora da Faculdade de Dança da UFPA. Coordenadora de dança pelo PARFOR-UFPA. Foi diretora artística e coreógrafa do Grupo de Dança da Universidade da Amazônia - UNAMA e Centro de Estudos Superiores do Pará - CESUPA. É pesquisadora da cena contemporânea, com foco nos processos criativos a partir da improvisação e contato improvisação.