ARTE, CULTURA E COSTURA | 2022

Constituído por práticas e reflexões em moda, o projeto Arte, Cultura e Costura, realizado pelo Instituto Tomie Ohtake, através do Núcleo de Cultura e Participação, tem como foco principal realizar um processo formativo para pessoas trans e travestis, pessoas não binárias e mulheres cis, maiores de 18 anos, em situação de vulnerabilidade social, moradoras das cidades de São Paulo e Campinas - SP.

Em suas primeiras edições foi contemplado com o Selo Municipal de Direitos Humanos e Diversidade, que reconhece boas práticas de gestão da diversidade e promoção dos direitos humanos em empresas, órgãos públicos e organizações do terceiro setor em 2020 e 2021. O projeto busca promover um espaço de aprendizagem, criação e reconstrução a partir da arte e da costura, estimulando assim a autonomia individual e coletiva das pessoas participantes através de experiências culturais e instrumentais relacionadas à moda.

O Projeto tem duração de 15 semanas, dividido em 3 módulos que passarão por conteúdos que envolvem diferentes eixos como: técnicas de costura (corte, modelagem básica,  específicas de costura reta, overloque e manual, aplicadas a reutilização de tecidos, roupas e matérias primas), técnicas manuais (noções de croché, tricô e costura a mão) e de customização (como criar estampas, peças autorais e práticas de reutilização). Dentre seus objetivos estão: refletir sobre reconhecimento e construção de identidade a partir de conceitos e técnicas da moda; Estimular a criação de relações entre as participantes e a ocupação dos espaços culturais da cidade; Proporcionar subsídio ao trabalho de costura a partir da abordagem de temas de arte e cultura; Desenvolvimento de artes técnicas, conceituais e culturais da moda; Fornecer ferramentas e conhecimento, com vistas à empregabilidade, expressão e expansão de perspectivas da arte e da moda.

Em sua quarta edição o projeto contará com parcerias como a Ação Educativa (São Paulo), Centro de Referência LGBT (Campinas) e Guia Negro. Dentre as atividades intra e extra classes, estão previstas apresentações de lugares de referência Negra e LGBTQIA+ nas cidades de São Paulo e Campinas, produção e realização de desfile, vídeos “fashion film” e um mini documentário. Para além dessas ações, o projeto acontecerá de forma presencial (respeitando as normas sanitárias vigentes) com palestras inspiracionais que acompanharão o processo criativo dos trabalhos e estimularão a proximidade das participantes e a criação de redes.


Nesta edição do Arte, Cultura e Costura, o projeto tem um total de 80 (oitenta) vagas. Caso o número de inscritos(as) seja superior ao de vagas, será feita uma seleção de acordo com o recorte do projeto e com os critérios explicitados no 

A abertura oficial do projeto aconteceu no dia 05 de setembro de 2022 às 19 horas, no canal do Youtube do Instituto Tomie Ohtake.

Na terceira edição do Arte, Cultura e Costura o projeto foi desenvolvido com cerca de 70 mulheres em situação de vulnerabilidade social, abrigadas em 4 centros especiais de acolhida da cidade de São Paulo. Adaptando-se aos desafios decorrentes da pandemia de Covid-19, diferente dos anos anteriores, a terceira edição do Arte, Cultura e Costura, foi realizada totalmente a distância, mas sem perder suas qualidades essenciais, a ênfase no desenvolvimento pessoal, autoconhecimento e incentivo ao empreendedorismo das participantes através de experiências culturais.

Nos dias 7 e 8 de junho, como parte do projeto, o Instituto Tomie Ohtake realizou o seminário virtual Arte, Cultura e Costura, atividade gratuita e aberta ao público.

O seminário colocou em debate para o público em geral uma ideia de moda que é uma expressão estética cotidiana, mas que também transforma aspectos da sociedade como o trabalho, a valorização da criatividade, a diversidade de matrizes culturais e de corpos do país. Essas experiências foram trazidas por convidadas e convidados que possuem histórico e atuação em empregar a moda com impacto sociocultural positivo para diversas frentes da sociedade brasileira.

Participaram do primeiro dia de debate, denominado “Arte e Educação”, a designer e antropóloga Helena Kussik, o jovem estilista baiano Isaac Silva, o estilista e designer Jum Nakao, a estilista mineira Raquell Guimarães e como participação especial, o professor especialista em história da arte Lorenzo Merlino.

Nos dias 7 e 8 de junho, como parte do projeto, o Instituto Tomie Ohtake realizou o seminário virtual Arte, Cultura e Costura, atividade gratuita e aberta ao público.

O seminário colocou em debate para o público em geral uma ideia de moda que é uma expressão estética cotidiana, mas que também transforma aspectos da sociedade como o trabalho, a valorização da criatividade, a diversidade de matrizes culturais e de corpos do país. Essas experiências foram trazidas por convidadas e convidados que possuem histórico e atuação em empregar a moda com impacto sociocultural positivo para diversas frentes da sociedade brasileira.

Participaram do primeiro dia de debate, denominado “Arte e Educação”, a designer e antropóloga Helena Kussik, o jovem estilista baiano Isaac Silva, o estilista e designer Jum Nakao, a estilista mineira Raquell Guimarães e como participação especial, o professor especialista em história da arte Lorenzo Merlino.

Publicação Arte, Cultura e Costura 2021

Profissionais com experiências em diferentes áreas debatem sobre a ideia de moda como expressão estética cotidiana e transformadora de aspectos da sociedade como o trabalho, a valorização da criatividade de matrizes culturais e corpos.

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